O Marketing Sensorial é uma nova onda de marketing. Propõe-se a explorar a percepção sensorial dos consumidores para induzi-los em compra.
Correntemente 83% de toda a comunicação comercial apela apenas a um sentido – a visão. Isto faz com que só os restantes 17% se encarreguem dos outros 4 sentidos, o olfacto, paladar, audição e tacto. Isto é espantoso pois 75% das nossas emoções diárias são influenciadas por aquilo que cheiramos, e existe uma hipótese de 65% de mudança de humor quando expostos a um som positivo.
Em 1998, o marketing sensorial é abordado pela primeira vez por Bernd Schmitt (Colúmbia Business Scholl) e Alex Simonson (Georgetown University). O Marketing sensorial propõe-se a seduzir os consumidores, através de mensagens que atinjam seu hemisfério direito (lado da emoção), em contraste as mensagens que atingem o hemisfério esquerdo do cérebro (o lado da razão).
A Primeira vaga do Marketing, apela aos atributos intrínsecos do produto, e a Segunda, procura fixar a marca na mente dos consumidores. O marketing sensorial pertence a Terceira, é uma tentativa de induzir uma ligação emocional entre consumidor e o produto.
O Marketing sensorial propõe-se a examinar as sensações vividas pelo consumidor, quando usa determinado produto, e estabelecer assim estratégias que procurem emocioná-lo, conquistá-lo e sedimentar a sua lealdade.
Exemplos:
Segundo a diretora de marketing da Biomist Aromarys, Cristina Carnelos, as lojas de desporto deveriam ter um aroma que sugira um ambiente fresco e alegre, como alecrim e menta. Após uma pesquisa encomendada pela Nike, concluiu-se que 84% dos consumidores mostraram-se mais dispostos a comprar mais um par de sapatilhas, influenciados por um aroma floral misto.
Referências:
sense (Simon & Schuster New York / Kogan-Page London) - Livro baseado nas teorias do guro da marca Martin Lindstrom’s BRAND
http://pt.shvoong.com/exact-sciences/1675849-marketing-sensorial/http://www.administradores.com.br/artigos/o_poder_do_marketing_sensorial/14403/
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
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